São Francisco Xavier, Serra da Mantiqueira - SP, Brazil
Terra de tropeiros, São Francisco Xavier ou carinhosamente conhecida como São Chico, também é terra de violeiros. Todo domingo tem roda de viola na praça e escolhemos janeiro para fazer a FESTA das VIOLAS!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

8 DE JANEIRO - SÁBADO - JERRY ESPÍNDOLA E MÁRCIO DE CAMILLO


“Raízes e Asas”

Tradição e vanguarda da música sul-mato-grossense

MS é um celeiro musical. Tetê Espíndola, Almir Sater, Paulo Simões
e Geraldo Roca são alguns dos expoentes da primeira geração da
Moderna Música de Mato Grosso do Sul.

Com o espetáculo “Raizes e Asas”, os compositores Jerry Espíndola
e Márcio De Camillo dão continuidade à tradição e renovam a cena
musical sul-matogrossense.

O show apresentará seus trabalhos autorais e as influências da
música fronteiriça. Por terem vivido a maior parte do tempo no Mato
Grosso do Sul, Marcio e Jerry abraçaram os rítmos ternários dos
países platinos que fazem divisa com Mato Grosso do Sul.

No repertório, tanto canções inéditas como também sucessos da
música sul-matogrossense, como Trem do Pantanal, Quiquio, Vida
Cigana, Tocando em Frente entre outras, proporcionando ao público
uma viagem sonora pelas paisagens musicais da música do Brasil
Central, desde suas origens até seu atual momento.

15 DE JANEIRO - SÁBADO - ZÉ PAULO MEDEIROS E WILSON TEIXEIRA

Radicado em São Paulo e com o pé na estrada e no mato há mais de 15 anos, Wilson Teixeira violeiro e conhecedor da cultura caipira, faz o que pode pela preservação dessa cultura.
Com sua viola, evoca sons e faz uma bem bolada fusão entre música rural, toadas, baiões, baladas e rocks rurais, além relembrar clássicos da música caipira por todo o Brasil. Recentemente fez um registro de suas pesquisas e releituras no seu primeiro CD, Almanaque Rural. O CD conta com 10 canções, entre elas as premiadas na 25ª FAMPOP –Feira Avareense da Musica Popular : Saga, Canção da Estrada e Seresteiro.


José Paulo Medeiros de Almeida.
Embora seja um Paulistano, seus pais são de Minas Gerais, lugar onde este artista passou grande parte de sua infância e adolescência, época em que convivia com um povo simples que trabalhava na roça, e nos finais de semana faziam festas, onde os violeiros da região passavam a noite contando causos e fazendo cantorias, foi cultivando a cultura desta gente tão envolvente e carismática, que ele desenvolveu e aprimorou uma técnica de compor, dando as suas canções uma característica peculiar do matuto mineiro.
Álbum Caminhante - Paradóx Music – 2000.
Álbum A Cara do Sertão - Paradox Music – 2003.
Álbum Cine Mazzaropi - Atração Music - 2007.
A canção Ianomâmi de seu álbum Caminhante faz parte da trilha sonora do filme: Zezinho o Menino Mentiroso (RV. Produções Cinematográficas).
Algumas participações especiais:
CD- 70 Anos de Tonico e Tinoco - 2006.
CD- Alma Lavada de Cláudio Lacerda.
CD- Téo Azevedo e Capitão Furtado.
DVD- Brasil Com S - volumes I e II.
CD- 80 Anos da Musica Sertaneja com Téo Azevedo.
CD- Lua Bonita de Socorro Lira – 2010.



21 DE JANEIRO - SEXTA - BRAZ DA VIOLA E 26 VIOLEIROS DE TODO O BRASIL - PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE JULIANA ANDRADE

                                        Viola nas Montanhas

O curso esta na sua 12ª edição e reúne 25 alunos de toda parte do Brasil toda terceira semana de janeiro em Sáo Francisco Xavier.
Para esta edição de 2011, temos alunos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, espírito Santo e Acre.
Todo ano trazemos um convidado especial que passa dois dias inteiros com os alunos e encerra o curso com um show acompanhado pelos 25 alunos.
Pelo nosso curso já passaram nomes como Inezita barroso, Pena Branca, Paulo Freire e Ivan Vilela.
Nossa convidada desta edição é a violeira Juliana Andrade.
As aulas são ministradas por Braz da Viola e na quinta feira da semana do curso, os alunos participam de uma oficina com a violeira convidada, alem dos ensaios para o show.
No conteúdo do curso, além das aulas de técnicas do instrumento, acontece uma oficina de luteria.
Para este ano, na quinta feira quando da entrega dos certificados, teremos também uma roda de viola com a participação do acordeonista Kardec Gonzaga.


22 DE JANEIRO - SÁBADO - JULIANA ANDRADE E CLEITON TORRES

Nascida no bairro de Santo Amaro no Estado de São Paulo, Juliana começou a tocar viola aos 15 anos inluenciada pelo pai... Por não se identificar com as músicas que tocavam na época e não se encontrar na modernidade do universo músical Juliana já amava a moda de viola e todo o universo caipira...
Seu Francisco foi pai e professor da violeira que recebeu dos ouvintes e telespectadores da Rádio e Televisão Cultura o título de "Princesa da Viola", o que foi inspiração para seu primeiro CD instrumental "A Viola da Princesa" que foi lançado no ano de 2000...
Em 2000 ainda Juliana formou dupla com a cantora Jucimara e juntas gravaram o CD Violeiras do Brasil, destacando a canção "Invernada da Recordação" que foi campeã do Festival Rose Abrão de música caipira que acontece anualmente na cidade de Barretos, Juliana Andrade e Jucimara foi a única dupla FEMININA a conquistar o troféu de 1° lugar neste festival que já está em sua 29° edição.
Juliana foi esposa do Saudoso Ronaldo Viola, que infelizmente veio a falecer no ano de 2004, mas sem deixar a peteca cair, gravou seu segundo CD instrumental  "A Violeira do Universo", com uma canção em homenagem ao seu esposo "Viola Faceira".
Seguindo dupla com Jucimara gravaram o CD "Bolha de Sabão" (violeiras do Brasil vol.2), e em 2009 o novo CD Espada da Esperança onde já se destaca a moda "Pássaro Sem Ninho".
Juliana tem se apresentado em importantes encontros de violeiros que acontecem pelo país dando destaque para POXORÉO, onde foi aplaudida em Pé pelo público presente ao executar um solo de viola. Não deixando essa paixão pelo instrumento morrer nunca em sua carreira Juliana lança oficialmente no dia 22 de Janeiro de 2011 na cidade de São Francisco Xavier S.P, na casa de shows PHOTOZOFIA seu novo CD instrumental que gravou juntamente com o violeiro Cleiton Torres parceiro de moda e esposo o álbum "AMOR E VIOLA", com 16 solos de viola, homenageando grandes violeiros do passado e do presente, Bambico, Gedeão da Viola, Divino, Marcos Violeiro e também com composições próprias e do marido Cleiton Torres. E para brindar mais uma conquista receberá no dia 18 de janeiro na cidade de Belo Horizonte, o Prêmio de Melhor Violeira, e melhor dupla Feminina, na grande festa de gala "Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira", e do IBVC (Instituto Brasileiro de Viola Caipira). Uma grande conquista!!!



23 DE JANEIRO - DOMINGO - JOÃO PAULO AMARAL E VINÍCIUS ALVES

violas caipiras em dueto

Tendo em comum a devoção pela viola caipira e o fato de serem talentosos músicos, Vinícius Alves e João Paulo Amaral pertencem a uma nova safra de violeiros que reverenciam as raízes e tradições da música caipira. Mas ao mesmo tempo, são responsáveis por reinventar a arte no toque do instrumento, impondo uma roupagem mais contemporânea, ponteando sons que passeiam por outras influencias como o rock, o jazz e a música instrumental brasileira, mas sem perder de vista a riqueza da música de raiz.

Os violeiros se conheceram em Campinas no ano de 2001, ocasião da formação da Orquestra Filarmônica de Violas onde atuaram como arranjadores e monitores, grupo considerado o melhor do gênero no país (CD indicado ao Prêmio Rival BR – categoria Atitude).

Nesse espetáculo, Vinícius Alves e João Paulo Amaral se encontram no palco não somente para celebrar a amizade e os novos rumos da música de viola, mas também para fazer uma viagem pelas estradas e histórias da cultura caipira.

Durante a apresentação, os duetos das cordas ligeiras dos violeiros brindam o público com composições próprias, improvisos e alguns clássicos do cancioneiro popular que ganham ares de modernidade em arranjos inusitados. Sem dúvida, um espetáculo de encher os olhos e ouvidos daqueles que apreciam música de qualidade.

João Paulo Amaral

Natural de Mogi das Cruzes (SP), é violeiro, compositor e pesquisador que vem se destacando como um do
importantes nomes da viola caipira (viola de dez cordas) no Brasil e exterior, tendo se apresentado na spanha, Portugal, México e Inglaterra. Atuando nos últimos anos nos grupos Trio Carapiá, Conversa Ribeira e Orquestra Filarmônica de Violas, atualmente o músico lança o CD “Viola Brasileira”(Selo Cooperativa/Tratore) ao lado dos renomados músicos Alberto Luccas (baixo acústico)
e Cléber Almeida (bateria e percussão), disco que une as tradições da viola ao virtuosismo e modernidade presentes nos toques do violeiro.
“Que alegria ouvir este maravilhoso trabalho! É uma beleza apreciar o talento deste violeiro e compositor,
mas acima de tudo, sua dedicação incondicional à música instrumental. Em "Viola Brasileira", além das cores e matizes regionais bem delineados, descobrimos uma viola do futuro, perfeitamente harmonizada com o baixo e a bateria, instrumentos que normalmente compõem o tradicional trio de jazz ao lado do piano, e que aqui, junto com ela, apontam novos caminhos e enriquecem sobremaneira a música brasileira.”. Paulo Bellinati . Vindo de uma família onde a música sempre esteve presente, desde menino acompanhava seu pai ao violão em cantorias e festas. É graduado e pós-graduado em Música pela Universidade Estadual de Campinas.
Pesquisador pioneiro, defendeu o primeiro Mestrado em Música sobre viola caipira no país. Atua como professor de viola caipira da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim. É professor e inaugurou o curso superior de Viola Caipira da Faculdade Cantareira - São Paulo. Autor do livro/CD Viola Caipira – arranjos instrumentais de músicas tradicionais, ganhador do prêmio Ney Mesquita - Cooperativa de Música de São Paulo.
Tocou com grandes nomes da música brasileira como Robertinho Silva, Renato Teixeira, Nenê, Natan
Marques, Guinga, Elba Ramalho, Ivan Vilela, Lula Galvão, Sylvinho Mazzucca, Pena Branca, Ana Luiza, Luis Felipe Gama, Juliana Amaral, entre outros.


Vinicius Alves

Paulista de São João da Boa Vista, é violeiro de destaque no cenário da viola caipira a mais de dez anos. Autodidata, desenvolveu uma técnica própria, apurada e inventiva, que aliada a sua musicalidade criativa, faz dele um dos mais importantes violeiros do país na atualidade.
“Ex-roqueiro da banda Luzes do Blecaute, tornou-se violeiro pelas mãos de Ivan Vilela (...). De ‘guitarrista
medíocre’, como se auto-avalia, transformou-se em um dos maiores virtuoses da viola caipira. Ele fez pacto com o capeta. É o que todos dizem. Só pode ser. De outro modo, como explicar a viola que tocava em ritmo alucinado enquanto a outra mão fazia percussão no tampo? Isso tudo no Prêmio Syngenta de Música Instrumental de Viola. Os que viam não conseguiram associar olhos e ouvidos. Lá nos fundos de Piracicaba (...) a viola era tocada com uma mão só, freneticamente. Ele fez um pacto para cada dedo, todos
dizem.” (“O fio do cão”, Revista Brasileiros, março/2008).
Utilizando várias afinações da viola, Vinícius toca, interpreta e compõe trazendo a bagagem e a alma do
homem do interior. Possui dezenas de composições para o instrumento, sendo que em 1998, registrou parte delas no seu primeiro e elogiado CD “Violas e Veredas”.
Como instrumentista e arranjador, tem participações em CDs e apresentações de Ivan Vilela, Nilson Ribeiro, Trio Carapiá, Orquestra Filarmônica de Violas e Zé Paulo Medeiros, entre outros. Apresentando-se por várias cidades brasileiras, sua trajetória inclui alguns prêmios. Em 1994, foi o vencedor do Festival da TV Record em Franca, com a música “Passagem”. Em 1997, venceu o “Mapa Cultural Paulista” com a composição “Rezador”. No ano seguinte, venceu o mesmo concurso na categoria instrumentista. Em
2004, foi aclamado pelo público como melhor violeiro do Prêmio Syngenta de Música Instrumental. Concedeu entrevistas e participou de diversos programas televisivos da TV Cultura, Globo, SBT, entre outros.

24 DE JANEIRO - SEGUNDA - NOEL ANDRADE e JÚLIO SANTIN

Noel Andrade

VIOLA INTUITIVA DESVENDANDO O CABOCLO BRASILEIRO

Noel Andrade emociona o público cantando os mistérios dos camponeses

Enquanto a indústria e milhares de organizações culturais fazem o arremedo da cultura, ela mesma se mantém. E sofrida, forma nossa identidade. E vão brotando aqui e ali,
músicos que mantém e engrandecem com seus gestos a música do povo. É o caso de Noel Andrade, fruto de linhagem da mais pura cepa: Dércio e Dorothy Marques, Almir Sater e Tião Carreiro, forneceram a paleta musical desse jovem violeiro e cantador nascido em Patrocínio Paulista - SP.

Noel Andrade é um violeiro de pegada forte e personalizada. Conhecedor da verdadeira alma da viola e de seu povo,
com apuramento técnico, adquirido nestes anos de estrada violeira.

Fazendo o seu trabalho solo, vai cantando ao lado e junto dos grandes nomes da música brasileira como: Pena Branca e Xavantinho, Roberto Correia, Dorothy Marques, Renato Teixeira, Grupo Paranga, Sá, Rodrix e Guarabira, Dércio Marques, Claudio Lacerda, Pereira da Viola, Capenga, Chico Lobo, Zé Gomes, Inezita Barroso entre outros.


Sempre com três violas em punho e afinações diferentes, Noel Andrade mostra canções de autoria própria e outras de músicos que admira e lhe inspiram em suas composições. Pesquisador da música camponesa, a diversificação das apresentações do violeiro pode ser observada na sutileza com a qual revela as peculiaridades do caboclo de cada região. Com 11 anos de carreira, Noel Andrade se prepara para lançar o primeiro álbum.

A audição das experiências musicais do Violeiro, não é apenas importante para fazer com que um músico extremamente talentoso, possa enfim apresentar o seu trabalho ao país, e sim nos fazer saborear as expressões culturais do nosso povo, na versão de um músico que a conhece verdadeiramente.



“CATERETÊ SAMBADO”
VIOLA CAIPIRA INSTRUMENTAL
O violeiro Júlio Santin nasceu no interior de São Paulo, região da Alta Paulista. Aprendeu a tocar e fabricar seus próprios instrumentos. Ao longo do tempo, aperfeiçoou sua técnica, encarou desafios, vivendo entre a música e a medicina.

Há alguns anos dedica-se a promover e preservar a música caipira na região onde nasceu. Preside a Associação Cultural Caipirapuru, Organização não- Governamental formada por violeiros e admiradores do gênero. É colaborador na realização do “Encontro anual de Violeiros e Cantadores de Irapuru”, que está na décima edição.

Como músico, já se apresentou ao lado de Gedeão da Viola, Rio Pardo, Zeca Collares, Fernando Deghi, Levi Ramiro, entre outros. Em 2006 lançou o CD instrumental de viola caipira “Sentimento Matuto”. Participam Levi Ramiro (parceiro em algumas composições), os percussionistas Carlinhos Ferreira e Donisete Juvino e a dupla Mauro Silva e Oliveira.

Julio Santin

29 DE JANEIRO - SÁBADO - FÁBIO BARROS e CAHÊ ROLFSEN

RFÁBIO BARROS e CAHÊ ROLFSEN
Encontro inédito dos compositores Fabio Barros e Cahe Rofsen. Ambos mostram suas obras e parcerias para viola caipira que variam entre canções e toques de viola instrumentais. Fabio Barros é cantor, compositor violeiro e produtor e está preparando seu terceiro disco autoral, dedicado a viola caipira, Fabio foi o vencedor da 2 semana da canção de São Luiz do paraitinga e um dos selecionados entre os 24 violeiros do Brasil inteiro para traçar um panorama da viola atual no festival voa viola. Cahe Rolfsen é cantor, compositor, musico e arranjador, e prepara seu primeiro disco autoral previsto para 2011, Cahe já venceu importantes festivais de musica como o FAMPOP de Avaré. Além disso, ambos fizeram parte do SAMPAPEBA, ao Lado de Vicente Barreto, Zeh Rocha, Pedro Osmar e Rafa Barreto.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

São Francisco da Viola - poesia de QUINZINHO VIOLA, violeiro bão aqui da terrinha!

Conversando com um dos mestres violeiros de São Francisco, o Quinzinho, homem que gosta da terra, semeia porque gosta, e que todos os domingos vem da roça pra praça juntar-se aos companheiros violeiros. Pois é, contava pra ele que janeiro foi o mês escolhido para homenageá-los, e que o nome escolhido tinha sido São Chico das Violas, ele diz, - que bom! tenho uma poesia das antigas que se chama São Francisco das Violas, tirou papel e caneta e com caligrafia bem cuidada escreveu todinha de cabeça, pois tá tudo dentro dele, aí vai pra todos vocês!

Nas cusrvas de suas montanhas
Vejo o corpo da viola
E estendido nas campinas o seu braço e o cravelhal
Dentro do bojo
contido todo um universo
cantado em modas, poesia, prosa e verso
nossa identidade e riqueza cultural

Na boca em circulo
com mosaico destacado
vejo o coreto da pracinha
da igreja palco das bandinhas
e das rodas de violeiros
mostrando aos filhos estrangeiros
toda a beleza desta gente sertaneja

As cordas com seus sons típicos e definidos
na união de dupla em dupla escalonados
vão revelando a face oculta par a par
no imenso desejo de homenagear nossos
violeiros mais afamados

No par do si mais grave
ouço a voz do Bastião Silva,
João Maria e Elói Rita, Tião Rosa e Plínio Roque,
João do Zico e Joaquim Carro, Zé Teodoro e Xico Félix
Moisés e Reinaldo e Luis Maria
Todos unidos numa só sinfonia abrem a lista
nesta nota aqui descrita.

No par do mi mais abaixo
suspendendo ouço o Ricardo, Rodolfo, Guto, Marquinho
e toda a a alunada, todos aqueles que tem
muito amor a arte e que na mais singela forma
fazem parte no esforço de ver nossa cultura preservada.

No sol deste horizonte despontando
vem as mulheres recebendo boa escola
Cidinha, Luzia, Cyntia Escarlat, Elenice
Dona Maria e Ellen Regina
Mostrando a força feminina no mundo deslumbrante da viola

Nos últimos dois pares
homenageio o resto dos violeiros
não citados num tom mais fino
aqui nesta poesia todos terão seu lugar
escolhi três nomes pra finalizar
Didi, Vitório Machado e Joaquim Belarmino
Ah! Quase ia me esquecendo de menionar
todos aqueles que trabalham sem almejar fama ou glória
os que fazem parte do cavalete que sustenta
pois com nosso humilde trabalho
a gente tenta fazer parte deste povo e sua história.

Quinzinho Viola
São Francisco Xavier